quinta-feira, 16 de dezembro de 2010


(Por Isaura Castro)

Bendita a primavera da vida, breve,
Cujo sopro tudo atravessa!
A forma desaparece
Enquanto o ser para a vida desperta.
Gerações se sucedem
No esforço de evoluir;
Espécie produz espécie,
Em tempos que não têm fim;
Mundos inteiros se erguem e declinam!
Mergulha nos encantos da vida, ó flor,
Na ourela da primavera;
Louvando a bondade do Eterno,
Aproveita tua curta existência.
Acrescenta a ela, criativa,
Também o teu óbulo;
Breve e hesitante,
Sopra, o quanto aguentares,
A tua parcela de vida ao dia eterno!

(In: O Mundo de Sofia)

Nenhum comentário:

Postar um comentário